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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O OLEIRO É SOBERANO


ROMANOS 9:20-21
MAS, Ó HOMEM, QUEM ÉS TU, QUE REPLICAS? PORVENTURA A COISA FORMADA DIRÁ AO QUE A FORMOU: POR QUE ME FIZESTE ASSIM?

OU NÃO TEM O OLEIRO PODER SOBRE O BARRO, PARA DA MESMA MASSA FAZER UM VASO PARA HONRA E OUTRO PARA DESONRA?

O homem é comparado ao vaso, visto que ambos são feitos do barro. Confira em (Sal.31.12; Jr.22.28; 51.34).
Em outros, a própria nação de Israel é representada dessa forma (Jr.18.1-6; 19.1,10,11; Is.30.14. Os.8.8).
O oleiro se torna uma figura do próprio Deus.
"Ó Senhor, tu és nosso Pai; nós o barro e tu o nosso oleiro; e todos nós a obra das tuas mãos". (Is.64.8).
Um grande exemplo é quando Eliseu operou o milagre da multiplicação do azeite da viúva, ele pediu que se trouxessem muitas vasilhas vazias (IIRs.4), ou seja, vasos de barro. O azeite só parou de jorrar quando os vasos acabaram. Embora Deus pudesse agir de tantas maneiras, ele decidiu usar os vasos que estivessem disponíveis. Assim também, Ele deseja nos encontrar à sua disposição para que milagres aconteçam.
Creia e se disponibilize, o nosso Deus é um Deus de milagres!
"Desce à casa do oleiro e lá te farei ouvir as minhas palavras." (Jr.18.2).
Quantas vezes nos sentimos amassados. Somos atribulados, provados, pressionados. Estamos sendo moldados. É um processo de transformação para que sejamos o que o Senhor planejou para nós.
"Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes"?
Leia - (Is.45.9; Rm.9.20; Is.29.16).
"Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse" (IPe.4.12).
Quantas vezes desejamos ser usados pelo Senhor! Queremos estar em constante atividade, mas somos colocados para esperar e passamos por tribulações inexplicáveis.
O barro, que precisa ser maleável para ser moldado, não pode continuar flexível depois que o vaso fica pronto. Por isso precisa passar pelo fogo. Quem se converte ao Evangelho de Jesus Cristo não pode mais se converter a outra coisa, outra doutrina ou religião. Se já conhecemos o Senhor, precisamos ser resistentes a outros apelos ou às transformações propostas pelo mundo.
Deus vai tirar a Igreja do mundo, mas antes irá tirar o mundo de dentro da Igreja.
Qual é o nosso conteúdo? Estamos cheios de quê? Quantas vezes, alguém se aproxima de nós, talvez atraído por nossas características exteriores, esperando encontrar água e acha vinagre?
Como está o seu vaso? Cheio de amargura, malícia, inveja, adultério, mentira, prostituição, maldade, idolatria?
Quem não confessa ou não perdoa, guarda o pecado em seu interior.
Para que sejamos usados pelo Senhor para a Sua glória, precisamos renunciar a todo o mal que porventura estejamos carregando em nossos corações.
Aquele que guarda o rancor deve perdoar. Assim, o vaso se esvazia do que é ruim e pode ser cheio com o que é bom, de modo que venha transbordar.
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós" (IICor 4.7).



VOCÊ É TOLERANTE?



A ARTE DA TOLERÂNCIA

Um estilo de vida que predomina hoje, principalmente nas grandes cidades, é marcado pelo corre-corre de inúmeras atividades, pelos congestionamentos no trânsito, pela superlotação dos ônibus, pelas longas filas de espera e outros fatos que acabam deixando tensas as pessoas. Esta tensão muitas vezes gera explosões de ira e cenas de violência. Desenvolve-se a mentalidade do troco imediato. Não responder uma agressão à altura torna-se sinônimo de fraqueza. Por isso a convivência humana vai ficando cada vez mais difícil.Neste ambiente que preconiza uma guerra não declarada, como cristãos, vivemos pressionados e induzidos de todas as formas a demonstrar esta mesma atitude de hostilidade, nos atritos que inevitavelmente surgem entre as pessoas. Por estea razão, é indispensável desenvolver a arte dea tolerância. Ser tolerante não é algo automático, pelo contrário, requer disciplina constante no modo de agir e reagir.A tolerância é indicador de grandeza de espírito, de auto-controle, mas sobre tudo de amor. Jesus sempre foi tolerante, mesmo quando agredido de forma mais cruel. O risco de sermos intolerantes está presente em todas as nossas relações, portanto precisamos observar estas atitudes: desenvolver a capacidade de escutar os outros; tentar compreender antes de acusar; evitar as conclusões apressadas; estar certos de conhecer todos os lados da questão apresentadas; aceitar o fato de que a razão pode estar com o outro; não abrigar desejo de vingança; reconhecer que os outros também têm o direito de errar; pensar bastante antes de falar e agir; sobretudo isso, amar os outros tanto quanto amamos a nós mesmos.Se você ainda não é tolerante, procure desenvolver esta arte a partir de hoje, assim a vida será melhor, para você e para aqueles que convivem com você.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O HOMEM NEEMIAS - PARTE II

1. As portas falam do lugar de decisão em nossa alma, nossa vontade, nossas escolhas. Elas são uma parte da alma. É na porta que decidimos quem por ela entra ou sai a quem deve ser fechada ou aberta.
Haverá momentos em que ela deve estar aberta e outros em que deverá estar fechada, dependendo de quem ou do que deseja passar por ela. Portas caídas, falam de vontade inconstante, enfraquecida. Portas no devido lugar, falam de decisões acertadas.
2. As Torres no muro falam do lugar de vigilância. É delas que se detecta a aproximação inimiga ou dos mensageiros e boas novas. Nossa alma precisa dessas torres, isto é, uma atitude de vigilância e alerta, para que não sejamos apanhados em ataques-surpresa, o que nos levaria a derrotas.
3. As Fontes falam do material usado para apagar as flechas incendiarias lançadas pelo inimigo. Flechas com material inflamável na ponta eram as armas mais poderosas da antigüidade, pois com elas incendiavam-se as portas e abriam-se as brechas necessárias à invasão. Uma fonte de água, junto a porta, equivalia a um míssil antiaéreo ou aos modernos “patriots”, que neutralizam os “scuds”. Precisamos de fontes junto às nossas portas, o que equivale dizer, da água da Palavra de Deus. Com ela apagaremos os “dardos inflamados do maligno”, neutralizaremos as investidas inimigas, e seremos vitoriosos. Neemias pensou em cada detalhe, pois disso tudo dependia a segurança, proteção e o desempenho da missão em Jerusalém.
Você é uma Jerusalém espiritual, e tem uma missão de Deus na Terra. Para que ela seja cabalmente executada, o Espírito Santo está interessado em ver os seus muros sem brechas, suas portas fechadas ao inimigo e abertas para Deus, suas torres de vigilância em franco funcionamento e a água da Palavra sempre disponível para apagar as setas incendiarias do maligno, pois ele não desistirá em seus ataques. Enquanto estivermos no mundo, estaremos engajados em um combate de vida ou morte. Não há como fugir dele. A solução é encontramos, em Deus, uma posição de força e sermos solidamente edificados em cada uma das áreas do nosso ser: espírito, mente, emoções, vontade e corpo.


As Doze Portas

Neemias começa sua obra de restauração, pelas portas. Como já vimos, elas falam da vontade, da decisão. Está, pois, explicada a prioridade. Toda a reconstrução vai exigir uma tomada de posição e firme determinação, pois haverá obstáculos. São doze as portas.
Olhemos para cada uma delas, aplicando-as à nossa situação. Enquanto fazemos isso, deixemos que o Espírito de Deus devasse nossa alma e indique tudo quanto precisa de reparo.

1. Porta das Ovelhas (Ne. 3:1)
Encontro com o Cordeiro de Deus


Essa era a porta por onde passavam as ovelhas destinadas ao sacrifício da Páscoa. Ela nos lembra “O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jô. 1:29). Aponta para aquele que está a direita do Pai e é o único digno de abrir o livro de nossa plena redenção e quebrar os seus selos, forçando, assim, Satanás a recuar e respeitar nossos direitos de redenção, porque foi morto e com o Seu sangue nos comprou para Deus e para Ele nos constituiu Reino e sacerdotes, destinados a reinar para Sempre (AP. 5:9,10).

2. A Porta dos Peixes (Ne. 3:3)
Lugar de Crescimento e Reprodução

Na raiz da palavra “peixe” na língua hebraica, encontramos o sentido de crescimento, reprodução, mover-se rapidamente. Isso nos lembra o chamado ao crescimento numérico, à reprodução de nossas vidas em novos filhos, novos peixes, novas ovelhas, em novos crentes. A porta dos peixes é aquela por onde deixaremos entrar os novos filhos de Deus. Exige uma decisão de não vivermos só para nós, mas irmos à busca dos que também precisam encontrar Jesus. Estamos interessados na reprodução e no crescimento, pelo que nos disporemos a receber em nossa alma aqueles que vão chegando a Jesus, pois precisam de cuidado, de nutrição e assistência.

3. A Porta Velha (Ne. 3:6)
Libertação do Passado

Essa porta fala das coisas velhas existentes em nossa alma, e que devem ser removidas. Ilustra um passado que deixa marcas no caráter; memórias ferinas que teimam em permanecer machucando; padrões de pensamento e hábitos alheios aos princípios do Reino de Deus, enfim, tudo quanto é herança contrária à nova vida em Cristo.
Paulo declara taxativamente: “Se alguém está em Cristo, nova Criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. (2Co. 5:17). Em outras palavras, é uma nova criação e o passado não tem mais autoridade legal sobre ele. Essa é uma realidade da nossa posição em Cristo. Acontece que em nossa alma permanecem velhos pensamentos, velhos padrões, velhas maneiras de viver, de encarar as coisas, hábitos, muito do que faz parte da velha natureza adâmica; Tudo isso deve ser removido pela porta velha, pois nossa vida em Cristo é uma completa novidade de vida.

4. A Porta do Vale (Ne. 3:13)
O Milagre da Salvação


Havia nos arredores de Jerusalém um vale que um dia fora belo, o Vale de Hinon, mas como ali os filhos de Israel passaram a sacrificar ao deus Moloque, foi amaldiçoado e Jeremias profetizou que ele seria chamado “Vale da matança” (Jr. 32:35; 7:30; 8:3). Isaias o apresenta como um lugar escatológico de punição, onde “o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará”. (Is. 66:22-24). Ele passou a ser chamado Geena, identificado com o fogo, morte e tormento. Jesus faz referencia a ele, como uma figura do inferno, “onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga”. (Mc. 9:43-48).
No vale era colocado todo o lixo da cidade, que seria queimado. Havia sempre os vermes dos cadáveres e o fogo ardia constantemente. A Porta do Vale, pois, representa para nós a porta da libertação do inferno, o lugar do maior de todos os milagres: a nossa salvação. O grande milagre pelo qual Deus nos tirou do inferno e das chamas eternas e sua destruição. Essa é a porta em nossa vida que se abre para os livramentos e milagres de Deus.
O fogo do vale pode também advertir-nos contra todo fogo estranho. A porta deve estar fechada para o diabo, que tentará introduzir na cidade, isto é, na alma, a destruição do vale. O fogo de Deus é algo extraordinário: queima, mas não destrói, como aconteceu na sarça, no Sinai. Mas o fogo de Satanás traz dor, sofrimento e desolação. Não deve haver lugar para fogo estranho dentro da nossa alma. O único fogo que deve arder em nós, é do Espírito Santo.

5. A Porta do Monturo (NE. 3:14)
Remoção do Lixo


Essa é a porta pela qual o lixo da alma deve ser removido. Ela deve estar aberta ao Espírito Santo para que todo o lixo acumulado seja jogado fora, e nenhum outro volte a entrar. Será que um crente em Cristo pode ter lixo? Todos nós chegamos a Jesus cheios dele. Nosso Espírito foi recriado pelo Espírito Santo de Deus, mas nossa alma está em processo de restauração. Isso quer dizer que ainda estamos diante do desafio da remoção de coisas que se acostumaram a conviver conosco e que nada têm a ver com a vida de Deus. Tudo quanto não se enquadra dentro do fruto do Espírito, é lixo e deverá ser rejeitado. Todas as obras da carne são imundas e devem ser erradicadas da própria personalidade, dando lugar ao fruto do Espírito.

6. A Porta da Fonte (Ne. 3:15)
O Espírito Santo

Fonte fala de águas que correm. Um dos símbolos do Espírito Santo na Bíblia, é a água. Esta é a porta do Espírito Santo. Toda nossa vida cristã depende dEle. É ele quem nos gera em Cristo, efetuando a obra de regeneração. Ele nos foi dado como o “outro ajudador”ou “consolador”. Jesus declara: E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Confortador (Conselheiro, Ajudador, Intercessor, Advogado, Fortalecedor, Auxiliador) para que fique convosco para sempre. (Jô. 14:16 – V. Amp). Mas para que Ele opere em nós tudo quanto lhe compete, precisa do nosso consentimento, mediante uma decisão de entrega e submissão. Se lhe - abrirmos a Porta da Fonte, então poderemos gozar de toda a Sua plenitude.

7. O Pátio do Cárcere (Ne. 3:25)
Livres de Prisões

Aqui se fala do átrio, ou pátio do cárcere ou prisão. Este é o lugar onde as nossas prisões devem ser quebradas. Há muitas prisões em nossa vida que devem ser relaxadas. Prisões de medo, depressão, falta de perdão, amargura e tantas outras. Prisões de medo, depressão, falta de perdão, amargura e tantas outras. Para muitos a comida, um pedaço de bolo, uma coca-cola, uma xícara de café, o sexo, a posição e coisas semelhantes, são uma prisão. Tudo quanto tem poder de fascínio ou domínio sobre nós, é uma prisão. A tudo que dizemos não consigo deixar isso, ou não fazer isso, ou viver sem isso, servimos como escravos. Nosso Ajudador quer quebrar o jugo dessas prisões. Para tanto precisamos dar-lhes acesso ao pátio do cárcere e rejeitar todas as cadeias.
Toda e qualquer forma de prisão enfraquece a alma, a personalidade. Nossa personalidade deve ser tão equilibrada que nada, nem ninguém consiga pôr sobre nós seu jugo. Já possuímos o jugo de Jesus, que é suave e leve. Paulo exorta: Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão.
As prisões da alma se manifestam na incapacidade de dominar os apetites da carne, nas carência afetivas, insegurança, acomodação, pensamentos descontrolados, dificuldade em tomar decisões, letargia, apatia, etc. Há mil e uma formas de prisões, mas todas tem uma só origem: Satanás. Para todas elas há um só remédio: JESUS, cujo poder libertador é ministrado pelo Espírito Santo. E que glória ter as prisões despedaçadas! Quaisquer que sejam as cadeias que têm assolado sua alma, clame como Davi: <> (Sl. 142:7)
A única prisão a ser admitida em nossa alma é a de Jesus: Presos a Jesus, para sempre. Paulo diz que o Seu amor nos constrange, isto é, nos atrai, prende e nos seduz. Essa prisão, sim, é gozo, vida, liberdade e paz.
Presos a Jesus, por causa do Seu amor e graça, encontraremos a plenitude da vida e o poder de rejeitar toda e qualquer amarra dos homens e de coisas.

8. A Porta das Águas (Ne. 3:26)
A Palavra de Deus

Essa é a porta da palavra. Paulo, falando sobre Jesus e a Igreja diz: tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra. (Ef. 5:26). A água da Palavra de Deus nos lava, mas a água da palavra estranha joga lama sobre nós. A Porta da Águas, pois, deve estar aberta para a Palavra de Deus, revelada na Bíblia, e totalmente cerrada às doutrinas estranhas de que hoje invadem a Terra, visando poluir as nossas almas, com seu engano diabólico. A única palavra viva, é a palavra de Deus, expressa na Bíblia. Toda palavra que não suporta o teste do que está escrito na Bíblia, não passa pela sua peneira, é água suja, lama pura, e não deve ser abraçada.

9. A Porta dos Cavalos (Ne. 3:28)
Livres de Cargas


Os cavalos eram um meio de transporte. Levavam cargas, pesos. Em nossa vida essa porta fala do lugar por onde passam os fardos. Ela deve estar aberta para Jesus. Todos os fardos devem ser lançados sobre Ele. Paulo diz que devemos levar as cargas uns dos outros (Gl. 6:2). Isso, porém, não significa que essas cargas devem repousar sobre nossos ombros. Todas elas precisam ter um único destino: deixá-las-emos nas mãos do Senhor. Não podemos ser sufocados pelos pesos que nos vem, nem pelos que vem sobre nossos irmãos. Ajudá-los-emos, levando-os a Jesus. Os irmãos virão a nós, o mundo virá a nós com os seus fardos, e nós os levaremos aquele que os pode carregar. Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. (I Pe. 5-7).

10. A Porta Oriental (Ne. 3:29)
O Regresso de Jesus

Acredita-se que esta é a porta pela qual Jesus entrou, e que hoje se encontra fechada. Espera-se que o Messias entre por ela, em Sua segunda vinda. Para nós, ela fala do regresso de Jesus. Paulo diz que devemos nos consolar, uns aos outros, com a esperança da bendita vida do Senhor. A expectativa desse evento deve estar sempre diante de nós. Temos um futuro glorioso, temos um destino eterno. Hoje travamos batalhas tremendas, mas há fim para o mal, há justiça a ser executada, há uma redenção a ser consumada, e tudo isso acontecerá na segunda vinda de Jesus Cristo. Paulo ainda declara que, “Se é só para esta vida que esperamos em cristo, somos de todos os homens os mais dignos de lástima”( I Co.15:19)


11. A Porta da Atribuição (NE.3:31)
A Comissão Divina


A Versão da sociedade Bíblica, assim como da imprensa Bíblica Brasileira, traduzem “ miphkad” por porta da guarda. Ficaremos com “miphkad”, a palavra hebraica, que é definida por H.W.F. Genesius, em seu “Hebrew-Chaldee Lexicon to the Olda Testament”, como “atribuição, mandato, ordem, um lugar apontado” A Porta da Atribuição, pois, falamos do lugar onde Deus nos delega uma missão, atribui-nos uma responsabilidade. A palavra traz o sentido de uma tropa que é convocada para receber suas diversas atribuições. Deve ser por isso que Ferreira de Almeida traduz a palavra por “guarda”.
Essa é a porta pela qual o Senhor nos delega responsabilidade. Se ela estiver aberta para Ele, não nos recusaremos a aceitar e cumprir os deveres que nos serão atribuídos, pois juntamente com a tarefa, Ele sempre nos dará a devida capacitação.

12. A porta de Efraim (NE.8:16)
A Porção Dobrada


Esta é a última porta a ser mencionada. Efraim era o segundo filho de José, mas recebeu a bênção de Jacó, como se fora o primogênio. Seu nome significa:”fruto dobrado, porção dobrada da herança, frutífero”. Para nós, ela é a Porta da Porção Dobrada. Esta era a data por direito de todos os filhos de Deus como “a igreja dos primogênitos inscritos nos Céus”Como pode acontecer que todos os crentes sejamos primogênitos, com direito à porção dobrada? Ora, Jesus é o primogênito e nós somos o Seu corpo, um com Ele , e o que é seu, é nosso. Deus tem um filho, que se chama Jesus. A esse filho, deu uma companheira, que é a Igreja. Essa Igreja é parte dEle, Seu complemento, e participa do que Lhe pertence. É por isso que Deus quer que o nosso caráter, personalidade, o ser inteiro, reflitam a presença de Jesus, e Sua glória em nós se manifeste.
Deus não desiste de nós. Em Oséias 11:8 lemos: “ Como te deixaria, ó Efraim?”Essas palavras repassadas de amor, são dirigidas em tempos de apostaria de Efraim. Ainda assim, as ternuras do coração do Pai para com ele o buscavam atrair. Na porta de Efraim, provaremos a abundância do que Ele tem para nós e tornar-nos-emos frutíferos em tudo, pois Ele colocou à nossa disposição todos os recursos inesgotáveis de Sua graça.
Não há limites em Deus. Somos nós que limitamos o que recebemos dEle. Seus tesouros, em Cristo, estão escancarados para nós. Mas precisamos abrir a Porta de Efraim, da Porção Dobrada, e receber as bênçãos do primogênito, ou seja, o que pertence a Jesus. Tudo é nosso, nEle.